A Universidade de Harvard entrou com uma ação judicial contra o governo federal após a revogação da permissão para matricular estudantes internacionais. A instituição alegou que a medida viola a Constituição dos EUA e leis federais, impactando imediatamente mais de 7 mil alunos com visto. Harvard afirmou que a decisão afeta um quarto de seu corpo discente, prejudicando sua missão acadêmica e a diversidade do campus.
A universidade caracterizou a revogação como uma retaliação por sua postura independente em questões de governança e currículo, protegida pela Primeira Emenda. O caso foi aberto em um tribunal federal de Boston, destacando a disputa entre a instituição e as políticas recentes sobre educação internacional.
O cancelamento da certificação do programa de intercâmbio de Harvard foi anunciado pela Secretária de Segurança Interna, citando alegações de promoção de violência e antissemitismo. A universidade, no entanto, rejeitou as acusações e reforçou seu compromisso com a liberdade acadêmica. O impasse deve se estender pelo ano acadêmico de 2025-2026, com repercussões para estudantes e instituições de ensino superior.