O número de brasileiros que conseguiram economizar dinheiro aumentou em 2023, atingindo 33% da população, segundo pesquisa da Anbima. No entanto, apenas 39% desse grupo aplicou os recursos em produtos de investimento, enquanto 32 milhões pouparam mas não investiram. Um dado preocupante é que 15% da população fez apostas em 2024, superando aqueles que investiram em títulos públicos, fundos ou ações, com 4 milhões enxergando apostas como investimento. O mercado financeiro alerta para a importância de desconfiar de promessas de retornos garantidos acima da média, recomendando cautela e educação financeira.
Para quem planeja começar a investir em 2025, especialistas sugerem sete passos essenciais. Primeiro, organizar as finanças pessoais, quitando dívidas e definindo objetivos. Em seguida, construir uma reserva de emergência, equivalente a seis meses de despesas, aplicada em produtos seguros e líquidos, como Tesouro Selic ou CDBs. Começar com valores pequenos e optar por investimentos simples, como renda fixa pública ou bancária, são estratégias recomendadas para iniciantes. Diversificar a carteira e entender o cenário macroeconômico também são cruciais para tomar decisões informadas.
Por fim, é importante ter expectativas realistas e evitar promessas de ganhos rápidos. Investimentos legítimos exigem tempo, planejamento e tolerância ao risco. A educação financeira é a base para construir uma trajetória de sucesso, enquanto apostas e soluções milagrosas devem ser vistas com ceticismo. Com disciplina e orientação adequada, é possível transformar economias em investimentos consistentes e seguros.