Em maio de 2024, o Rio Guaíba atingiu um nível recorde de 5,37 metros, superando a enchente histórica de 1941 e causando inundações generalizadas em Porto Alegre. A água invadiu o Centro Histórico e o 4º Distrito, danificando infraestruturas como o Cais Mauá, o Mercado Público e interrompendo serviços no aeroporto e na rodoviária. A Defesa Civil emitiu alertas, e comerciantes foram orientados a fechar estabelecimentos, enquanto imagens aéreas revelavam ruas transformadas em rios.
Um ano depois, a cidade ainda lidava com os impactos, mas celebrava a retomada de atividades e a solidariedade que marcou a reconstrução. Empresários como um dono de restaurante e um florista compartilharam histórias de perdas e superação, destacando a resiliência da comunidade. Investimentos e esforços coletivos foram essenciais para normalizar serviços e reerguer áreas afetadas, como a Praça da Alfândega e a Casa de Cultura Mario Quintana.
A enchente no Rio Grande do Sul afetou quase todos os municípios, deixando 184 mortos e 25 desaparecidos, além de milhares de desabrigados. Voluntários e doadores de todo o país se mobilizaram para ajudar, enquanto reportagens documentaram histórias de quem viveu a tragédia. Imagens comparativas mostravam a devastação e a lenta recuperação, simbolizando a força de um estado que se reconstruiu após uma das piores catástrofes de sua história.