O Grupo Pão de Açúcar (GPA) registrou um prejuízo líquido continuado de R$ 93 milhões no primeiro trimestre de 2025, representando uma redução de 77% em comparação ao mesmo período do ano anterior. Segundo o diretor financeiro da empresa, a melhora foi impulsionada pela redução de provisões tributárias e pela reversão de uma provisão relacionada à CSLL de 2022, após acordos. Ele destacou a eliminação de R$ 1 bilhão em contingências e a reversão de R$ 200 milhões em provisões, fatores que contribuíram para a queda expressiva no prejuízo.
O Ebitda ajustado da varejista cresceu 9,9%, alcançando R$ 409 milhões, enquanto a receita líquida subiu 3,9%, totalizando R$ 4,7 bilhões. O desempenho foi sustentado pelo aumento de 4,6% nas vendas totais, que chegaram a R$ 5,1 bilhões, e por um crescimento de 7,3% no conceito de vendas em mesmas lojas (SSS). O fluxo de caixa operacional manteve-se estável em R$ 1 bilhão, embora tenha sido impactado pelo calendário, já que a Páscoa de 2025 ocorrerá no segundo trimestre.
O executivo explicou que a sazonalidade positiva da Páscoa não pôde ser capturada no primeiro trimestre, afetando tanto o Ebitda quanto o capital de giro. Apesar disso, os resultados refletem um cenário de recuperação, com redução de perdas não recorrentes e avanço nas operações principais do grupo.