O Hamas reconheceu publicamente a posição do presidente francês, Emmanuel Macron, que defendeu um cessar-fogo imediato, o fim do bloqueio à Faixa de Gaza e condenou ações contra civis palestinos. Em comunicado, o grupo destacou que a postura de Macron se alinha com a de outros líderes europeus que se opõem à continuidade do conflito, enxergando nisso um passo importante para pressionar por uma resolução pacífica.
Além disso, o grupo agradeceu a iniciativa de sete países europeus – Espanha, Noruega, Islândia, Irlanda, Luxemburgo, Malta e Eslovênia – que assinaram uma declaração conjunta contra a crise humanitária em Gaza. O documento pede o fim das operações militares, o levantamento do bloqueio e condena a violência na Cisjordânia, sendo visto como um apelo à comunidade internacional para intervir diante do agravamento da situação.
Para o Hamas, essas manifestações representam um chamado ético diante do que descrevem como crimes contínuos contra o povo palestino. O grupo argumenta que tais posições expõem falhas na narrativa que justificaria o conflito, destacando a necessidade de ações concretas para aliviar o sofrimento da população civil em Gaza, onde mais de dois milhões de pessoas enfrentam condições extremas.