O governo federal determinou que a Polícia Federal (PF) assumirá a fiscalização de colecionadores, atiradores esportivos e caçadores (CACs) a partir de 1º de julho, responsabilidade atualmente exercida pelo Exército. A mudança foi estabelecida pelo decreto das armas de 2023, que originalmente previa a transição para janeiro de 2025, mas foi adiada a pedido da PF devido à falta de recursos para estruturar a operação.
O Ministério da Justiça anunciou a transferência de R$ 20 milhões para custear a ação, valor inferior aos R$ 30 milhões estimados pela própria PF como necessários para a tarefa. Além disso, o governo planeja criar delegacias de Controle de Armas em todas as capitais e no Distrito Federal, além de 96 núcleos no interior do país, coordenados por uma equipe central.
A medida busca reorganizar a fiscalização de armas no país, mas a discrepância entre os recursos disponibilizados e os solicitados pela PF levanta questões sobre a capacidade de implementação efetiva. A estruturação das novas unidades e a contratação de pessoal terceirizado serão fundamentais para o sucesso da transição.