A equipe econômica revogou o aumento do IOF sobre investimentos de fundos brasileiros no exterior e remessas para investimentos, poucas horas após o anúncio da medida. A decisão foi tomada após uma reação negativa do mercado, que interpretou a mudança como um possível controle sobre fluxos de capital. O ministro da Fazenda afirmou que o objetivo não era inibir investimentos externos e que o governo optou pela revisão para evitar especulações.
A medida havia sido anunciada durante um pacote de ajustes fiscais, mas gerou preocupação entre investidores e analistas, que alertaram para riscos à confiança na economia. Economistas destacaram que a percepção de controle sobre movimentações financeiras poderia impactar negativamente o câmbio, juros e inflação. O recuo foi visto como necessário para preservar a abertura do país aos investimentos internacionais.
O presidente do Banco Central elogiou a rápida revisão da medida, destacando a disposição do governo em ouvir o mercado. Apesar do retrocesso, o ministro da Fazenda afirmou que a arrecadação perdida seria residual em relação ao total previsto. O episódio evidenciou os desafios do equilíbrio entre ajuste fiscal e manutenção da confiança dos investidores.