O governo federal revogou parte do decreto que elevava o Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) para remessas ao exterior, após forte reação negativa do mercado. A medida, inicialmente anunciada para ajudar no cumprimento das regras fiscais, previa aumentar a alíquota para fundos de investimento de 0% para 3,5%, mas foi revertida, mantendo-se a taxa atual de 1,1% para pessoas físicas. Paralelamente, o governo bloqueou R$ 31,3 bilhões no orçamento de 2025, visando controlar gastos e atingir a meta de déficit zero, enquanto enfrenta pressões como o aumento da fila de benefícios do INSS e a inadimplência empresarial.
No cenário internacional, os EUA divulgaram dados de novas moradias, enquanto uma decisão judicial impediu o governo Trump de desmantelar o Departamento de Educação. Além disso, a Rússia e outros países retomaram parcialmente as importações de frango brasileiro, restringindo o embargo apenas ao Rio Grande do Sul devido a um caso de gripe aviária. No mercado corporativo, a assembleia da JBS decidirá sobre a dupla listagem de suas ações nos EUA, após uma contagem preliminar mostrar resistência entre os acionistas.
Na política, aliados do governo expressaram preocupação com o impacto eleitoral do escândalo de descontos indevidos no INSS, enquanto o Senado adiou a leitura do requerimento para a criação de uma CPMI sobre o caso. Outros destaques incluem o anúncio de um projeto de lei para venda de petróleo em áreas do pré-sal, com potencial de arrecadar R$ 15 bilhões, e a anistia concedida à ex-presidente Dilma Rousseff por perseguições durante a ditadura militar. O dia também foi marcado por agendas oficiais, como a visita do presidente de Angola e a participação de autoridades em eventos econômicos.