O governo dos Estados Unidos determinou que agências federais interrompam o uso de informações sobre cor da pele, sexo, etnia ou nacionalidade em processos de seleção. A medida, divulgada na quinta-feira (29.mai.2025), faz parte de um conjunto de orientações enviadas a líderes de recursos humanos, baseadas em um decreto assinado em janeiro para reformar o serviço público federal. O objetivo é priorizar o mérito e as qualificações profissionais, eliminando critérios considerados discriminatórios.
Segundo um memorando do Escritório de Gestão de Pessoal (OPM), as agências devem basear contratações e promoções exclusivamente em competências relacionadas ao trabalho, sem levar em conta estatísticas de sub-representação de grupos. O documento também proíbe a disseminação desses dados e critica a ênfase excessiva em universidades de elite, sugerindo que o recrutamento priorize instituições estaduais, técnicas e religiosas, além de grupos de educação domiciliar.
A nova diretriz reforça a necessidade de contratar “norte-americanos patriotas” comprometidos com a Constituição e o Estado de Direito. A medida reflete uma mudança na política de contratações federais, alinhada a um decreto que busca restaurar o mérito no serviço público. A Reuters teve acesso ao memorando, que detalha as mudanças sem mencionar disputas políticas ou partidárias.