O governo dos Estados Unidos anunciou um acordo que permite a venda e posse de dispositivos capazes de converter rifles semiautomáticos em armas de disparo rápido, semelhantes a metralhadoras. A decisão, divulgada pelo Departamento de Justiça, encerra ações judiciais movidas durante a gestão anterior, que havia proibido esses mecanismos. A procuradora-geral afirmou que o acordo reforça o direito constitucional de portar armas e evita litígios desnecessários, enquanto críticos alertam para riscos à segurança pública.
Grupos de controle de armas criticaram a medida, argumentando que ela efetivamente legaliza equipamentos perigosos, potencialmente aumentando o risco de violência. O Departamento de Álcool, Tabaco, Armas de Fogo e Explosivos havia anteriormente classificado alguns desses dispositivos como ilegais, levando a ações judiciais contra fabricantes. A decisão atual reacende o debate sobre o equilíbrio entre direitos individuais e segurança coletiva.
A polêmica ocorre em um contexto onde rifles semiautomáticos, como o AR-15, foram frequentemente usados em tiroteios em massa. Enquanto o governo defende a medida como uma vitória para os direitos dos cidadãos, opositores temem consequências graves. O tema continua a dividir opiniões, refletindo os desafios persistentes na regulamentação de armas nos EUA.