O governo dos Estados Unidos revogou a autorização da Universidade de Harvard para matricular novos estudantes internacionais, afetando milhares de alunos. A medida, anunciada pelo Departamento de Segurança Interna, exige que estudantes estrangeiros já matriculados se transfiram para outras instituições ou riskem perder seu status legal. A decisão foi justificada por alegações de que a universidade estaria incentivando violência e antissemitismo, além de colaborar com o Partido Comunista Chinês—acusações que Harvard nega veementemente.
Text: A universidade classificou a ação como ilegal e retaliatória, prometendo apoiar os alunos afetados. Harvard destacou que a medida prejudica não apenas sua comunidade, mas também a missão acadêmica e de pesquisa do país. Com cerca de 6.800 estudantes internacionais—27% do total de matriculados—a instituição afirmou estar comprometida em elaborar orientações para minimizar os impactos.
Text: A revogação ocorre em meio a um esforço mais amplo para reformular o ensino superior nos EUA, com críticas a supostas ideologias antiamericanas em instituições privadas. Harvard, alvo frequente de disputas políticas, reforçou seu compromisso com a diversidade acadêmica, enquanto o caso gera debates sobre o futuro da educação internacional no país.