O governo federal anunciou na quinta-feira (22.mai) o aumento do IOF (Imposto sobre Operações Financeiras) e o congelamento de R$ 31 bilhões no Orçamento, medidas que foram rapidamente criticadas por políticos de oposição. Nas redes sociais, parlamentares e governadores classificaram as decisões como desnecessárias e prejudiciais à economia, pedindo a revogação. Horas depois, por volta das 23h30, o governo recuou e informou que revogaria parte das mudanças no IOF, sem detalhar quais seriam mantidas ou alteradas.
Entre as vozes críticas, destacaram-se alegações de que o aumento de impostos buscava cobrir gastos excessivos, enquanto o congelamento orçamentário foi visto como sinal de descontrole nas contas públicas. Um governador chegou a publicar um vídeo afirmando que a medida poderia “afundar ainda mais o Brasil”, reforçando o tom de insatisfação. As reações refletem a tensão política em torno das decisões econômicas do governo.
A revogação parcial do IOF sugere uma resposta às pressões, mas deixa em aberto como o governo equilibrará suas metas fiscais. O episódio evidencia os desafios na gestão econômica e a sensibilidade de medidas tributárias em um cenário político polarizado. A situação ainda pode evoluir, dependendo dos próximos passos do Executivo e da reação do Legislativo.