O ministro da Fazenda afirmou que o governo está aberto a revisões em suas políticas, desde que os objetivos principais sejam mantidos. Isso ocorreu após a pasta recuar de parte das medidas do IOF anunciadas anteriormente, especialmente as que afetavam fundos de investimento no exterior e remessas para investimentos pessoais. As alterações foram motivadas por preocupações do mercado sobre possíveis impactos negativos nos investimentos, levando à manutenção das alíquotas atuais em alguns casos.
Apesar dos ajustes, outras medidas de aumento do IOF permanecem válidas, como as taxas sobre operações com cartões internacionais e seguros. O governo destacou que as mudanças visam aumentar a arrecadação e cumprir metas fiscais, revertendo uma tendência de redução do imposto estabelecida no governo anterior. O ministro reforçou que as decisões, embora duras, são necessárias para a correção do rumo econômico.
A reação às medidas foi mista, com críticas de empresários sobre o impacto da expansão fiscal e um aumento significativo de menções negativas nas redes sociais. Dados apontam que 74% das discussões sobre o IOF foram desfavoráveis, refletindo preocupações com os efeitos das mudanças. O governo, no entanto, mantém que as revisões foram feitas para evitar distorções e garantir equilíbrio na política tributária.