Em entrevista à Jovem Pan News, o governador do Rio Grande do Sul discutiu temas centrais do cenário político brasileiro, incluindo a fragmentação do orçamento federal e o excesso de emendas parlamentares. Ele reconheceu a importância das emendas para atender demandas locais, mas criticou seu impacto na definição de políticas públicas estruturadas, como as de prevenção a enchentes no estado. O governador destacou a necessidade de equilíbrio entre alianças partidárias e reformas, citando como exemplo suas próprias medidas impopulares, mas necessárias, no estado.
O governador também abordou a polarização política, afirmando não se sentir representado pelo atual cenário de confrontos entre partidos. Para ele, a energia dedicada a destruir o adversário prejudica a construção de soluções para os desafios do país. Ele defendeu o diálogo como ferramenta essencial para superar problemas complexos, como a recuperação fiscal e a prevenção de desastres climáticos.
Por fim, o entrevistado reforçou a importância de priorizar os problemas nacionais em vez de conflitos políticos, destacando que o país precisa de ações concretas. A entrevista ainda trouxe breves menções a projetos ambientais no Rio Grande do Sul, em preparação para a próxima temporada de chuvas, e a possíveis mudanças no sistema político caso ele dispute a Presidência em 2026.