Durante evento em São Paulo, o governador de Goiás, Ronaldo Caiado, criticou a atual situação política do Brasil, atribuindo a fragilidade institucional à falta de comando do Executivo e à desordem nas demais esferas de poder. Ele se posicionou como pré-candidato à Presidência em 2026 pela União Brasil, destacando a necessidade de reformas administrativas e tributárias para equilibrar as contas públicas. Caiado também questionou o uso de emendas parlamentares como moeda de barganha e defendeu uma nova reforma previdenciária para garantir sustentabilidade fiscal.
O governador direcionou críticas ao Congresso Nacional e ao STF, acusando-os de contribuir para a instabilidade política. Em tom conciliador, sugeriu anistia coletiva para envolvidos nos eventos de 8 de janeiro, reservando responsabilizações apenas aos organizadores. Essa medida, segundo ele, seria crucial para pacificar o país e promover estabilidade.
Caso confirme sua candidatura, Caiado terá que deixar o governo de Goiás até março de 2025, conforme a legislação eleitoral. Ele afirmou que a decisão final dependerá do apoio do União Brasil, a ser definido no próximo ano. Com um discurso centrado em eficiência e reformas, o governador busca se consolidar como alternativa de centro-direita nas eleições de 2026.