Um acidente envolvendo um girocóptero em São Francisco do Sul, no Norte de Santa Catarina, em julho de 2024, resultou na morte de duas pessoas. O relatório do Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa) apontou que o piloto não estava qualificado para operar a aeronave, tendo sua habilitação suspensa desde 2020. Além disso, o girocóptero não estava registrado no sistema brasileiro e não possuía autorização para voo experimental, fatores que contribuíram para a tragédia.
As condições meteorológicas no momento do acidente também foram determinantes, com testemunhas relatando a presença de nevoeiro, o que prejudicou a visibilidade. O relatório sugere que o piloto pode ter perdido o controle da aeronave após entrar inadvertidamente em condições de voo por instrumentos, culminando na queda. A aeronave pegou fogo após o impacto, destruindo-se completamente, mas, felizmente, não atingiu nenhuma residência próxima.
As vítimas, ambas experientes no meio aeronáutico, estavam realizando um voo recreativo quando o acidente ocorreu. Familiares relataram que um dos ocupantes costumava visitar a região para voar com o proprietário do girocóptero. O caso reforça a importância da regularização de aeronaves e da adequada qualificação de pilotos, especialmente em condições climáticas adversas.