A torre Goldin Finance 117, em Tianjin, na China, terá suas obras retomadas após dez anos paralisadas. Com 597 metros de altura e 117 andares, o arranha-céu, conhecido como “China 117”, foi interrompido em 2015 devido à crise da bolsa chinesa e à liquidação da empresa responsável, Goldin Properties Holdings. Uma nova licença de construção foi emitida, e a previsão é que o edifício seja concluído até 2027. Durante os anos de abandono, a estrutura se tornou um ponto de atração para exploradores urbanos, incluindo um casal russo que viralizou ao escalar o prédio em 2016.
Projetado para resistir a terremotos e ventos fortes, o China 117 foi concebido pelo escritório P&T Group e originalmente planejado para abrigar escritórios, um hotel de luxo e um átrio em formato de diamante com piscina e mirante. No entanto, o destino do complexo de luxo que seria construído ao seu redor, incluindo um centro de convenções e um clube de polo, ainda é incerto. A licença atual menciona corredores comerciais, mas detalhes sobre o projeto renovado não foram divulgados.
A retomada das obras do China 117 coincide com a revitalização de outro projeto paralisado, a Chengdu Greenland Tower, refletindo os esforços do governo chinês para estabilizar o mercado imobiliário. Especialistas apontam que a medida faz parte de uma estratégia mais ampla para recuperar a confiança no setor, embora muitos detalhes sobre o futuro desses empreendimentos permaneçam indefinidos.