A longevidade excepcional de um morador de Pará de Minas, que completou 118 anos, chamou a atenção para os fatores que contribuem para um envelhecimento saudável. Segundo a geriatra Luana Porto, viver muito não é apenas questão de sorte ou genética, mas resultado de escolhas consistentes ao longo da vida. Alimentação balanceada, atividade física regular, manutenção da saúde mental e controle de doenças crônicas são essenciais para garantir qualidade de vida na velhice.
Além dos cuidados físicos, a especialista destaca a importância de manter a mente ativa e os vínculos sociais. Aprender novas habilidades, como tocar um instrumento ou falar outro idioma, e cultivar relacionamentos significativos ajudam a prevenir problemas como depressão e isolamento. A espiritualidade e a aceitação serena do envelhecimento também são apontadas como fatores que contribuem para uma vida longa e feliz.
Embora a genética influencie, a médica ressalta que os hábitos diários são determinantes. Evitar vícios, como cigarro e álcool, e priorizar um ambiente livre de estresse e poluição são medidas recomendadas. O caso do idoso de 118 anos, que mantém lucidez e serenidade, ilustra como uma vida equilibrada, desde a juventude, pode levar a uma velhice digna e plena.