Pesquisas indicam que gêmeos idênticos, por compartilharem 100% dos genes e frequentemente o mesmo ambiente, têm maior probabilidade de desenvolver alergias em comum. Alergias são desencadeadas por uma combinação de fatores genéticos e ambientais, como exposição a pólen, ácaros ou certos alimentos. Embora gêmeos não-idênticos também possam apresentar alergias semelhantes, a concordância é menor, já que compartilham apenas 50% do material genético, assim como outros irmãos.
O desenvolvimento de alergias está ligado à resposta do sistema imunológico a substâncias inofensivas, como pólen ou alimentos, que são erroneamente identificadas como ameaças. Sintomas variam de leves, como espirros e coceira, a graves, como anafilaxia, que pode ser fatal. Fatores como higiene, exposição a bactérias na infância e hábitos alimentares influenciam o surgimento de alergias. Crianças criadas em fazendas ou com animais de estimação, por exemplo, tendem a ter menos alergias do que as que vivem em cidades ou são expostas à poluição.
Estudos mostram que a genética tem um papel significativo, mas o ambiente é igualmente crucial. Gêmeos criados separadamente, em condições distintas, podem desenvolver alergias diferentes ou nenhuma. A pesquisa continua avançando para entender melhor esses mecanismos, com o objetivo de melhorar diagnósticos e tratamentos no futuro.