Sob pressão de aliados, o governo israelense permitiu a entrada de ajuda humanitária na Faixa de Gaza após dois meses de bloqueio. Cinco caminhões com itens essenciais, como leite em pó, foram autorizados a entrar, enquanto a ONU alertava para o risco de fome entre os 2 milhões de habitantes do território. Apesar do gesto, a organização classificou a medida como insuficiente, pedindo a abertura de mais rotas de acesso e a remoção de restrições para ampliar a assistência.
Líderes internacionais, incluindo representantes do Reino Unido, França e Canadá, criticaram a ação como inadequada e ameaçaram adotar sanções caso Israel não interrompa a ofensiva militar e libere o fluxo de ajuda. Eles destacaram que a escalada do conflito é desproporcional e exigiram o fim do deslocamento forçado de civis, além de sinalizarem apoio ao reconhecimento de um Estado palestino. Um grupo de 22 países também pressionou pela retomada completa da assistência, rejeitando o modelo proposto por Israel, que condiciona a ajuda a objetivos militares.
Enquanto isso, o primeiro-ministro israelense afirmou que a ajuda seria mínima e serviria como transição para um novo sistema de distribuição, controlado por uma organização apoiada pelos EUA. O plano, no entanto, é visto como insuficiente pela ONU, que alerta para o uso político da assistência. O conflito continua, com operações terrestres e aéreas em curso, enquanto o Hamas insiste na libertação de reféns apenas em troca de um cessar-fogo permanente e da retirada das tropas israelenses.