O gaslighting é uma forma de manipulação psicológica que faz com que as vítimas duvidem de suas próprias percepções, memórias e sanidade. Especialistas destacam que essa tática, comum em relacionamentos íntimos, ambientes de trabalho e até contextos raciais e médicos, pode ter efeitos devastadores na saúde mental e na autoestima. Estudos mostram que o gaslighting frequentemente se baseia em dinâmicas de poder desiguais, como estereótipos de gênero ou racismo, perpetuando ciclos de abuso e controle.
Em relacionamentos, o gaslighting é classificado como abuso emocional, minando a autoconfiança da vítima e facilitando sua manipulação. No trabalho, chefes ou colegas podem usar táticas sutis, como negar conversas ou mudar expectativas, para desestabilizar profissionais. Já no âmbito médico, pacientes — especialmente mulheres e minorias — muitas vezes têm seus sintomas ignorados ou atribuídos a causas psicológicas, resultando em diagnósticos tardios e tratamentos inadequados.
Identificar os sinais do gaslighting é crucial para combatê-lo. Entre os principais indícios estão a constante necessidade de se desculpar, a minimização dos próprios sentimentos e a dificuldade em tomar decisões. Buscar apoio externo, como terapia ou redes de confiança, pode ajudar a romper o ciclo de manipulação. A conscientização sobre o tema é um passo fundamental para proteger vítimas e promover ambientes mais saudáveis e equitativos.