Os juros futuros apresentam relativa estabilidade nesta segunda-feira, 5, com um leve viés de alta influenciado pelo avanço dos retornos dos Treasuries de longo prazo nos Estados Unidos. No entanto, o movimento de alta é contido pela desvalorização do dólar frente ao real. Os juros curtos também operam estáveis, em uma semana marcante para as decisões de política monetária, tanto no Brasil quanto nos EUA, previstas para quarta-feira, dia 7.
Às 9h45, as taxas de depósito interfinanceiro (DI) para janeiro de 2026 e 2027 mostraram pequenas variações, saindo de 14,684% para 14,685% e de 13,958% para 13,975%, respectivamente. Já o DI para janeiro de 2029 registrou um aumento mais significativo, passando de 13,592% para 13,630%. No mercado internacional, os rendimentos dos títulos públicos americanos também subiram, com a T-note de 10 anos atingindo 4,324% e o T-Bond de 30 anos chegando a 4,819%.
O cenário reflete a cautela dos investidores diante das expectativas para as decisões de juros nos dois países, que devem influenciar os rumos dos mercados financeiros globais. A combinação entre o movimento nos Treasuries e a oscilação cambial mantém os juros futuros em um equilíbrio delicado, com atenção redobrada para os próximos dias.