O segundo episódio da série especial “Ucrânia: o Som e a Fúria” mostra como a vida persiste no país, mesmo diante dos constantes sons de sirenes e explosões. Em Lviv, o futebol segue como símbolo de resistência, com torcedores comparecendo aos estádios e jogadores brasileiros, como Kauã Elias, atuando em times locais. A paixão pelo esporte contrasta com a realidade de um conflito que já se tornou parte do cotidiano.
Em Bucha, mulheres treinam para combater drones, formando grupos como as “Bruxas de Bucha”. Muitas delas, com histórico familiar militar, veem na guerra uma chance de contribuir para a defesa do país. Enquanto isso, Chernobyl, cenário do maior desastre nuclear da história, transformou-se em uma zona militar, com soldados ucranianos ocupando antigos prédios residenciais. A região, que voltou ao noticiário após um ataque de drone em 2025, mantém níveis estáveis de radiação.
A estratégia russa de aterrorizar a população civil é denunciada por ativistas, que registram milhares de casos de crimes de guerra. O objetivo seria quebrar a resistência ucraniana, arruinando a normalidade do dia a dia. Apesar disso, atividades como ir a um salão de beleza ou encontrar amigos persistem, mesmo sob risco de bombardeios, revelando a resiliência de um povo que insiste em viver.