Apesar dos impactos financeiros causados pela pandemia de Covid-19, que reduziram drasticamente as receitas de times como o Boston Red Sox, o valor das franquias esportivas nas principais ligas norte-americanas continuou a crescer. Entre 2020 e 2022, a valorização média das equipes da MLB, por exemplo, subiu 12%, com o Red Sox alcançando US$ 4,8 bilhões em avaliação. Contratos de transmissão e patrocínios de longo prazo, além da escassez de franquias disponíveis, são fatores-chave que sustentam essa resiliência, mesmo em crises econômicas.
Historicamente, as franquias esportivas têm se mostrado investimentos estáveis, com crescimento médio anual de 13% desde 1960, superando índices como o S&P 500. Durante recessões, como as de 2008 e 2020, os valores das equipes mantiveram-se estáveis ou até aumentaram, beneficiando-se da lealdade dos torcedores e da demanda por entretenimento. Marc Ganis, consultor do setor, destaca que os esportes funcionam como uma distração essencial em tempos difíceis, mantendo o engajamento do público.
No entanto, desafios persistem, como as incertezas geradas pelas políticas tarifárias do governo norte-americano e a desaceleração econômica. Ainda assim, a combinação de receitas garantidas, emocional dos fãs e o apelo cultural dos esportes sugere que as franquias seguirão como ativos valiosos. Como observa Tom Werner, do Fenway Sports Group, “no longo prazo, a paciência e a paixão pelo jogo sempre prevalecem.”