Na noite de quarta-feira (14), um clarão cruzou o céu de Brasília e de outros estados, como Goiás, Minas Gerais, Mato Grosso e Bahia. Inicialmente confundido com um meteoro, o fenômeno foi identificado como um fragmento do foguete Falcon 9, da empresa SpaceX, que se desintegrou ao reentrar na atmosfera terrestre. Segundo a Rede Brasileira de Monitoramento de Meteoros (Bramon), o objeto era parte de um lançamento realizado em 2014 e permaneceu em órbita como lixo espacial até sua queda.
O evento, ocorrido por volta das 18h20, chamou atenção pelo brilho intenso e pela ampla visibilidade, sendo registrado por câmeras e relatado por moradores de diversas regiões. Nas redes sociais, testemunhas descreveram o momento como impressionante, com muitos comparando o clarão a uma bola de fogo. A Bramon destacou a importância do monitoramento contínuo de detritos espaciais para entender melhor esses fenômenos e garantir a segurança diante do aumento da atividade espacial.
Especialistas reforçam que incidentes como esse destacam os desafios do lixo espacial, que pode reentrar na atmosfera de forma inesperada. A identificação precisa desses objetos é crucial para evitar alarmes desnecessários e garantir a segurança pública. O caso serviu como um alerta para a necessidade de maior acompanhamento desses fragmentos, que se tornam mais comuns com o crescimento das missões espaciais.