O fotógrafo Sebastião Salgado, reconhecido mundialmente por seu trabalho documental em preto e branco, faleceu aos 81 anos em Paris. Sua morte foi lamentada por autoridades brasileiras, incluindo o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que destacou sua capacidade de retratar a desigualdade com sensibilidade e profundidade. Salgado era celebrado por projetos como “Trabalhadores” e “Êxodos”, que capturavam a realidade dos marginalizados e se tornaram símbolos de conscientização social.
Personalidades como o vice-presidente Geraldo Alckmin e a ministra da Cultura, Margareth Menezes, enalteceram seu olhar poético e transformador, que revelava tanto a beleza quanto as injustiças do mundo. O Ministério da Cultura destacou seu estilo único, enquanto o MST e a ACNUR lembraram seu compromisso com causas humanitárias e ambientais. Sua obra, marcada por um apelo à solidariedade, continua a inspirar gerações.
Internacionalmente, Salgado também foi homenageado pela Academia de Belas Artes da França e pelo ministro francês Jean-Noël Barrot, que o chamou de “grande artista franco-brasileiro”. Sua influência transcendeu fronteiras, deixando um legado que combina arte e ativismo. Exposições como “Amazônia” e “Trabalhadores” perpetuam sua visão de um mundo mais justo e inclusivo, consolidando-o como um dos maiores nomes da fotografia contemporânea.