O fotógrafo brasileiro Sebastião Salgado faleceu aos 81 anos nesta sexta-feira (23) em Paris, deixando um legado artístico e humanitário reconhecido mundialmente. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva prestou uma homenagem com um minuto de silêncio no Palácio do Planalto, destacando Salgado como um dos maiores fotógrafos da história. Lula também presenteou o presidente de Angola, João Lourenço, com uma obra do artista, ressaltando seu talento único em retratar a diversidade e a desigualdade global.
Autoridades brasileiras, incluindo o presidente do Supremo Tribunal Federal, Luís Roberto Barroso, e a ministra Cármen Lúcia, expressaram pesar pela perda, destacando o compromisso de Salgado com causas ambientais e sociais. Barroso lembrou os projetos ecológicos do fotógrafo, enquanto Cármen Lúcia enfatizou sua capacidade de unir doçura e denúncia em seu trabalho. O presidente da Câmara, Hugo Motta, e o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, também lamentaram a morte, celebrando seu legado artístico e humano.
A ministra da Cultura, Margareth Menezes, descreveu Salgado como um artista que capturou “a alma do mundo” com sensibilidade e transformação. Sua obra, marcada por um olhar poético e engajado, continuará a inspirar reflexões sobre a humanidade. O falecimento do fotógrafo é considerado uma perda irreparável para a cultura e o jornalismo, tanto no Brasil quanto no mundo.