Sebastião Salgado, um dos mais renomados fotógrafos do mundo, faleceu aos 81 anos em Paris, após enfrentar problemas de saúde decorrentes de malária contraída nos anos 1990. Nascido em Minas Gerais, Salgado iniciou sua carreira como economista antes de se dedicar à fotografia, tornando-se conhecido por seu estilo em preto e branco e por retratar questões sociais e ambientais globais, como conflitos, migrações e a Amazônia. Sua obra, marcada por livros como “Trabalhadores” e “Gênesis”, rendeu-lhe prêmios internacionais e reconhecimento como membro da Academia de Belas-Artes do Instituto de França.
Ao longo de cinco décadas, Salgado documentou momentos históricos, como a Guerra do Golfo e o genocídio em Ruanda, sempre com um olhar humanista. Sua abordagem ia além da estética, buscando provocar reflexões sobre desigualdade e preservação ambiental. Em 2024, anunciou sua aposentadoria para se dedicar ao acervo de imagens, deixando um legado que inclui frases inspiradoras sobre fotografia, paciência e conexão com o planeta.
Além das imagens, Salgado deixa como herança pensamentos profundos sobre a condição humana, como a importância de ser agente de mudança e a fotografia como forma de liberdade. Suas palavras, assim como suas fotos, continuarão a inspirar gerações, reforçando seu papel como um dos maiores nomes da arte e do jornalismo visual. O post original foi publicado pela Forbes Brasil, destacando a trajetória e as contribuições do fotógrafo.