O segundo dia do Fórum de Educação Ambiental Observai, realizado durante o Avistar 2025, apresentou iniciativas inovadoras que colocam a natureza no centro da aprendizagem e da regeneração urbana. Destaques como o Projeto CoCriança e o Formigas-de-embaúba demonstraram como a integração de arquitetura, miniflorestas e espaços escolares pode transformar ambientes urbanos, promovendo o desenvolvimento sustentável e o bem-estar infantil. As palestras enfatizaram a importância de criar conexões profundas entre crianças, comunidades e o meio ambiente, especialmente em áreas periféricas onde o acesso à natureza é limitado.
A pesquisadora Lis Leão, do Instituto Albert Einstein, reforçou a diferença entre contato e conexão com a natureza, destacando seu papel essencial para a saúde mental e física. Projetos como Saltinho Mais Verde e Escola da Amazônia ilustraram como ações práticas, desde o plantio de árvores até vivências imersivas na floresta, podem inspirar consciência ambiental desde a infância. Além disso, iniciativas como a observação de aves, apresentada pelo Instituto Mamede, mostraram como atividades lúdicas podem unir ciência, cultura e engajamento social.
O evento encerrou com uma roda de conversa mediada pelo repórter Paulo Augusto, onde jovens observadores de aves compartilharam suas experiências e destacaram o papel da família no incentivo à conservação. O fórum reafirmou que a educação ambiental é uma ferramenta poderosa para construir cidades mais verdes e sociedades mais conscientes, com a participação ativa de crianças e jovens. A programação continua no dia seguinte, reforçando a importância de integrar natureza, educação e ação coletiva para um futuro sustentável.