Desde 2020, a B3 registrou 103 ofertas subsequentes de ações (follow-ons), que captaram cerca de R$ 250 bilhões. O setor de Energia Elétrica liderou o número de operações, com 13 follow-ons, seguido pelo segmento de Bancos, com 8. Essas ofertas são uma ferramenta para empresas já listadas levantarem recursos, seja para financiar projetos ou permitir que acionistas reduzam suas participações. De acordo com a B3, as operações precisam ser aprovadas pela CVM e oferecem vantagens como maior visibilidade, liquidez e acesso a capital.
As ofertas subsequentes podem ser primárias, quando a empresa emite novas ações e amplia seu capital, ou secundárias, quando acionistas vendem seus papéis. No período analisado, 78% das operações foram realizadas por companhias do Novo Mercado. O ano de 2021 teve o maior volume de follow-ons, com 26 ofertas, destacando-se também os setores de Serviços Médicos e Hospitalares, Tecnologia e Exploração de Petróleo.
Investidores institucionais foram os principais participantes, liderando 47% das ofertas, enquanto os estrangeiros predominaram em 10%. A B3 reforça que os follow-ons são uma estratégia relevante para empresas listadas, combinando captação de recursos com o fortalecimento da presença no mercado de capitais.