A prefeitura de Florianópolis decretou estado de emergência em saúde na noite desta quinta-feira (1º) devido ao aumento significativo de casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG). A medida foi tomada após um crescimento nas internações de crianças e adultos, além de um aumento de 260% nas transferências de pacientes das Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) para hospitais apenas em abril. O decreto, válido por 180 dias, autoriza ações emergenciais para conter o avanço da doença, que é agravada pela queda nas temperaturas.
Entre os indicadores que justificam a decisão estão mais de 400 casos relacionados à SRAG, um aumento de 84,59% nos atendimentos pediátricos e de 42,55% nos atendimentos clínicos de adultos entre janeiro e abril. As UPAs também registraram superlotação, refletindo a pressão sobre a rede pública de saúde. A prefeitura reforçou a importância da vacinação contra a gripe e dos cuidados preventivos durante o período de frio intenso, que favorece a propagação de vírus respiratórios.
Autoridades municipais destacaram que, embora a situação exija atenção, não há motivo para pânico. O secretário municipal de Saúde afirmou que estão sendo intensificados o monitoramento de casos, a testagem e o reforço das equipes de atendimento. A SRAG pode ser causada por diversos agentes, como vírus influenza, SARS-COV-2 e bactérias, exigindo medidas rápidas para evitar o colapso do sistema de saúde.