O Flamengo votará na próxima quarta-feira (20.mai.2025) a criação de uma empresa temporária nos Estados Unidos para reduzir a alíquota de impostos sobre a premiação da Copa do Mundo de Clubes da Fifa. A medida visa diminuir a tributação de 30% para cerca de 21%, após a Fifa informar que o governo norte-americano não concederá isenção fiscal aos clubes brasileiros. O clube espera aprovar a proposta antes do primeiro pagamento, previsto para 29 de maio.
De acordo com a legislação dos EUA, clubes de países sem acordo de bitributação, como o Brasil, estão sujeitos à retenção de 30% em impostos federais, além de possíveis tributos estaduais e municipais. O Flamengo estima receber pelo menos US$ 20 milhões (R$ 112 milhões) pela participação no torneio, com valores adicionais por vitórias, empates e avanços nas fases. A premiação total pode chegar a US$ 102,8 milhões (R$ 579,7 milhões) em caso de título.
O torneio ocorrerá entre junho e julho de 2025, com a estreia do Flamengo marcada para 16 de junho contra o Espérance, da Tunísia. A ausência de isenção fiscal reflete a política tributária implementada durante o governo Trump, que mantém cobranças sobre pagamentos a entidades estrangeiras sem acordos bilaterais. Não há confirmação se outros clubes brasileiros adotarão estratégia semelhante.