A Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) ganhou destaque durante a 78ª Assembleia Mundial da Saúde, em Genebra, ao ser reconhecida pelo diretor-geral da Organização Mundial da Saúde (OMS), Tedros Adhanom, por sua atuação no Hub para Inteligência Pandêmica e Epidêmica. A instituição brasileira, que completará 125 anos no próximo dia 25, foi elogiada por sua liderança em pesquisas e cooperação global, incluindo sua participação em consórcios que reúnem mais de 5 mil cientistas para estudar patógenos. O presidente da Fiocruz, Mario Moreira, destacou a honra de ser reconhecido diante de ministros da saúde de todo o mundo, reforçando o papel da fundação na saúde global.
Durante o evento, Tedros Adhanom ressaltou a importância do fortalecimento da vigilância genômica, citando o trabalho da Rede Internacional de Vigilância de Patógenos, que conecta 350 organizações em 100 países. O ministro da Saúde brasileiro, Alexandre Padilha, reforçou o apoio do Brasil ao multilateralismo, destacando a necessidade de cooperação internacional para enfrentar desafios como pandemias, fome e mudanças climáticas. Padilha também convidou os participantes para a COP 30, que ocorrerá em Belém do Pará, com foco nas questões climáticas.
A assembleia marcou o início das comemorações pelos 125 anos da Fiocruz, com uma cerimônia organizada em parceria com instituições como a Rede Pasteur e a UN Foundation. Mario Moreira destacou a experiência da Fiocruz em cooperação internacional e sua representação do SUS no cenário global. O evento serviu como plataforma para diálogos estratégicos e novas parcerias, consolidando a posição da fundação como peça-chave na saúde pública mundial.