Uma mulher de 62 anos, diagnosticada com retinopatia diabética, enfrenta a perda progressiva da visão e depende do filho para atividades cotidianas. O músico, de 34 anos, luta há três anos por uma cirurgia pelo Sistema Único de Saúde (SUS) que poderia estabilizar a condição da mãe e permitir que ela voltasse a ter independência. A família alega que a demora no atendimento agravou o quadro, reduzindo sua visão de 60% para 30% nos últimos anos.
A situação se complicou após um erro médico em 2022, quando a paciente recebeu uma medicação inadequada em uma unidade de saúde em Santos (SP). Desde então, o processo de encaminhamento para a cirurgia de vitrectomia — procedimento que poderia melhorar sua qualidade de vida — tem sido marcado por adiamentos e avaliações clínicas conflitantes. O filho relata que, apesar de ter sido liberada por um cardiologista, a mãe ainda aguarda a intervenção.
Enquanto isso, a família enfrenta dificuldades financeiras, já que o filho precisou abandonar parte de seu trabalho para cuidar da mãe. Ele iniciou uma campanha nas redes sociais para arrecadar fundos e viabilizar a cirurgia particular. A Prefeitura de Santos afirmou que não pode divulgar detalhes do caso devido ao sigilo médico, mas destacou que a paciente segue em acompanhamento, com uma nova consulta marcada para esta semana.