O julgamento que investiga as causas da morte de um ídolo do futebol avançou com o depoimento de uma de suas filhas, que acusou a equipe médica de negligência. Em declaração ao tribunal, ela afirmou que o estado de saúde do pai piorou significativamente um mês antes do falecimento, mas as preocupações foram ignoradas. A internação domiciliar, onde o astro veio a falecer, foi descrita como uma “encenação” sem os cuidados adequados.
A filha relatou que o pai estava visivelmente debilitado, com dificuldades para andar e confuso, mas as observações foram minimizadas pelo médico responsável. O falecimento ocorreu em novembro de 2020, dias após uma cirurgia cerebral, enquanto o jogador se recuperava em uma casa nos arredores de Buenos Aires. A defesa argumenta que a equipe médica agiu dentro dos protocolos, mas a acusação sustenta que a assistência foi insuficiente.
Sete profissionais de saúde, incluindo um neurocirurgião e uma psiquiatra, respondem pelo caso e podem enfrentar até 25 anos de prisão se condenados. O julgamento continua para apurar se houve falhas no tratamento que contribuíram para a morte por parada cardíaca. O caso tem gerado grande repercussão, destacando questões sobre a responsabilidade médica no cuidado de figuras públicas.