A Fifa está intensificando os preparativos para a Copa do Mundo de 2026, com foco especial na qualidade dos gramados, após as críticas recebidas durante a Copa América de 2024. Durante o torneio da Conmebol, jogadores como Vinícius Júnior e Ronald Araújo reclamaram das dimensões reduzidas e da superfície irregular dos campos, muitos deles adaptados para a NFL. Para evitar problemas semelhantes, a entidade garantiu que todos os estádios do Mundial de Clubes, que começa em 14 de junho no Hard Rock Stadium, seguirão as medidas recomendadas (105m x 68m).
Além do tamanho, a Fifa investiu US$ 5,5 milhões em um projeto de pesquisa com universidades dos EUA para desenvolver gramados híbridos (90% naturais e 10% artificiais) que se comportem de maneira uniforme nos três países-sede da Copa de 2026. O estudo, liderado por especialistas como John Sorochan, visa evitar problemas como o excesso de quique da bola e garantir que os atletas tenham a mesma sensação em diferentes climas e altitudes. O modelo já foi testado com sucesso no SoFi Stadium, que recebeu partidas da Concacaf após adaptações.
A padronização dos gramados é considerada crucial para o sucesso das competições, especialmente em estádios multiuso. Gianni Infantino, presidente da Fifa, reforçou o compromisso com a qualidade dos campos durante visita à Universidade do Tennessee. Enquanto isso, o Mundial de Clubes servirá como um teste importante, com 12 estádios confirmados nos EUA, incluindo o MetLife Stadium e o Rose Bowl, que também sediarão jogos em 2026.