A Fifa implementará um sistema de preços dinâmicos para a venda de ingressos da Copa do Mundo de 2026, que será sediada nos Estados Unidos, México e Canadá. O modelo, já utilizado em eventos como o Super Bowl e a Copa do Mundo de Clubes, ajusta os valores conforme a demanda, com o objetivo de maximizar a receita. Os ingressos serão disponibilizados ao público a partir do terceiro trimestre de 2025, mas as alocações destinadas aos torcedores oficiais dos países participantes não seguirão essa estratégia.
A medida deve impactar principalmente os torcedores comuns, já que os preços podem subir significativamente em jogos de maior procura, dificultando o acesso para quem tem menor poder aquisitivo. A Fifa não confirmou oficialmente os planos, mas um porta-voz afirmou que mais detalhes serão divulgados em breve. A entidade destinará toda a arrecadação para si, sem repasse aos estádios ou organizadores locais.
O sistema tem sido alvo de críticas, com especialistas argumentando que ele explora a lealdade dos torcedores e torna o evento ainda mais caro. Ronan Evain, da Football Supporters Europe, classificou a estratégia como um “fiasco” e destacou que a Fifa não precisa do dinheiro extra. A União Europeia já analisa regulamentações sobre a prática, que tem ganhado espaço no esporte. Ainda não está definido se o México e o Canadá, que também sediarão jogos, adotarão o mesmo modelo.