A Polícia Federal aguarda a decisão das autoridades bolivianas sobre a transferência de um indivíduo preso em Santa Cruz de la Sierra, identificado como um dos principais nomes de uma organização criminosa brasileira. O diretor-geral da PF, Andrei Rodrigues, afirmou que há duas possibilidades para sua volta ao Brasil: expulsão, por decisão administrativa da Bolívia, ou extradição, mediante processo judicial. A expectativa é que o caso seja resolvido em uma audiência no domingo (18.mai.2025), com a possível definição do local onde ele cumprirá pena, caso retorne.
O indivíduo em questão foi condenado a 12 anos de prisão por crimes como organização criminosa, tráfico de drogas e lavagem de dinheiro e está foragido desde 2021. O ministro da Justiça e o chanceler foram informados sobre o caso, e a cooperação internacional foi destacada como fundamental para o desfecho. A PF evitou mencionar nomes ou detalhes que possam exaltar a organização criminosa envolvida, seguindo protocolos institucionais.
A organização à qual o preso está vinculado é considerada a maior do país, com atuação em diversos crimes e presença em vários Estados brasileiros e nações vizinhas. Investigadores apontam que o grupo movimenta bilhões anualmente e mantém uma estrutura hierárquica semelhante à de uma empresa. A operação recente reforça os esforços das autoridades no combate ao crime organizado transnacional.