A M. Dias Branco (MDIA3) reportou resultados do primeiro trimestre de 2025 abaixo das expectativas do mercado, levando a uma queda de 11% no valor das ações. O Ebitda atingiu R$ 179 milhões, cerca de 30% abaixo das projeções, refletindo desafios na recuperação da lucratividade. Analistas destacaram que as estratégias de precificação não compensaram o aumento nos custos das commodities, enquanto volumes de vendas também ficaram aquém do esperado.
Bancos como Itaú BBA, Bradesco BBI e JPMorgan mantiveram recomendações neutras, apontando incertezas sobre a sustentabilidade da recuperação das margens. O BBI reduziu suas estimativas de Ebitda e lucro líquido para 2025, enquanto o JPMorgan destacou preocupações com a receita líquida, que cresceu apenas 3,2% em relação ao ano anterior. Apesar disso, a geração de caixa operacional dobrou, alcançando R$ 280 milhões, um ponto positivo em meio ao cenário desafiador.
O BTG Pactual classificou os resultados como fracos, ressaltando a dificuldade da empresa em demonstrar crescimento relevante de volume e a falta de avanços tangíveis na reestruturação iniciada em 2024. Analistas acreditam que o segundo semestre será crucial para avaliar a eficácia das medidas adotadas. Com valuation considerado elevado e visibilidade limitada, a maioria das instituições mantém cautela em relação ao desempenho futuro da companhia.