Uma investigação da Polícia Civil apontou que a explosão ocorrida em um condomínio de Jundiaí (SP), em novembro de 2021, foi causada pelo uso de um produto químico altamente inflamável durante a impermeabilização de um sofá. O hexano, substância com alto risco de explosão, teria entrado em combustão após uma moradora ligar o fogão logo após o serviço. O incidente resultou na morte de uma criança de um ano e oito meses e deixou outras oito pessoas feridas, incluindo a mãe da vítima.
O inquérito concluído indiciou quatro pessoas por homicídio culposo, incluindo responsáveis pela venda e aplicação do produto, além de proprietários da empresa envolvida. As provas colhidas foram encaminhadas ao Ministério Público, que ofereceu denúncia com base nas falhas identificadas, incluindo problemas no sistema de higienização. O caso agora aguarda decisão judicial para virar um processo criminal.
A explosão, que atingiu um prédio no bairro Cidade Jardim 2, causou grandes estragos, obrigando a evacuação de aproximadamente 170 famílias. Muitas delas tiveram que ser realocadas em casas de parentes ou receberam doações devido aos danos nos apartamentos. Imagens de segurança registraram o momento da explosão, mostrando janelas sendo arrancadas pela força do impacto, enquanto a Defesa Civil confirmou que o incidente se espalhou por todo o edifício.