Um pintor sofreu ferimentos graves após manusear um artefato explosivo durante a limpeza de uma casa em Barretos (SP). A vítima, que perdeu os dedos de uma mão, acreditava estar lidando com um objeto inofensivo, mas o dispositivo era uma bomba de efeito moral, de uso restrito a forças policiais. O proprietário do imóvel, um ex-policial, afirmou não saber da presença do explosivo entre os itens descartados.
A Polícia Civil investiga a origem do artefato e se houve negligência ou posse ilegal. Fragmentos foram encaminhados para perícia, e as autoridades buscam determinar como o material chegou à residência. O delegado responsável destacou que, apesar do menor poder destrutivo em comparação a granadas, o dispositivo ainda representa alto risco.
O acidente ocorreu no final de abril, quando a vítima, ao separar objetos para descarte, confundiu a bomba com um spray de tinta. A explosão causou danos severos, exigindo internação e longa reabilitação. O caso levanta questões sobre o controle e o armazenamento adequado de equipamentos policiais.