A cada três segundos, uma pessoa no mundo desenvolve demência, segundo a Alzheimer’s Disease International. Em 2020, havia mais de 55 milhões de casos globais, com projeções indicando que esse número pode chegar a 139 milhões até 2050. Atualmente, 60% dos afetados vivem em países de baixa e média renda, percentual que deve subir para 71% nas próximas décadas. O aumento dos casos representa um desafio global, destacando a importância de estratégias de prevenção, como a prática de exercícios físicos, que podem mitigar sintomas associados ao Alzheimer, responsável por 70% dos diagnósticos de demência.
Estudos, como o EXERT, conduzido pelas universidades da Califórnia e Wake Forest, demonstram que atividades físicas de baixa a moderada intensidade ajudam a manter a função cognitiva e reduzir a perda de volume cerebral em áreas afetadas pelo Alzheimer. Recomenda-se de 50 a 300 minutos semanais de exercícios aeróbicos moderados ou 75 a 150 minutos de atividades intensas, além de treinamento de força duas vezes por semana. Para quem já manifesta a doença, sugere-se atividades leves, como caminhadas e natação, combinadas com exercícios de equilíbrio e força.
Manter o corpo em movimento influencia positivamente a saúde cerebral, protegendo contra o declínio cognitivo e melhorando a qualidade de vida de pacientes com demência, conforme explica especialista em exercício físico. A adoção de hábitos ativos surge como uma medida acessível e eficaz no combate a uma das doenças mais desafiadoras do século.