A prática regular de exercícios físicos se mostra uma ferramenta essencial no enfrentamento da depressão, especialmente entre idosos. Estudos destacam que atividades físicas reduzem sintomas depressivos, melhoram a autoestima e fortalecem vínculos sociais. Dados do IBGE revelam que 13% da população entre 60 e 64 anos sofre com a doença, com aumento de 48% entre maiores de 75 anos desde 2013. O envelhecimento, muitas vezes acompanhado de isolamento social e perda de produtividade, agrava esses quadros, exigindo intervenções multidisciplinares.
O tratamento eficaz da depressão em idosos envolve três pilares: suporte médico, psicoterapia e exercícios físicos. A liberação de hormônios como endorfina e serotonina durante atividades físicas ajuda a combater apatia e melhora o humor. Especialistas ressaltam a importância de programas adaptados à idade, aliados a redes de apoio social e familiar, para promover qualidade de vida e reduzir riscos de quadros depressivos não diagnosticados, como a pseudodemência.
Para prevenir a depressão, recomenda-se estimular a participação dos idosos em atividades sociais, hobbies e exercícios adequados à sua capacidade. Manter contato com amigos, frequentar grupos de convivência e buscar acompanhamento psicológico são estratégias fundamentais. A projeção de que idosos representarão 20% da população global até 2050 reforça a urgência de políticas e ações que priorizem o envelhecimento saudável e a saúde mental.