Durante uma visita à Argentina em 2018, um líder americano teria feito um comentário surpreendente ao sugerir que o país deveria “conquistar” o Chile para ter acesso ao Oceano Pacífico. A revelação foi feita pelo ex-presidente argentino Mauricio Macri, que descreveu o episódio como uma mistura de brincadeira e seriedade. O diálogo ocorreu durante uma reunião do G-20 em Buenos Aires, quando o líder americano, ao observar um mapa, questionou sobre o território chileno e fez a sugestão, gerando risos entre os presentes.
Macri destacou que conhece o líder americano há anos e afirmou que o comentário refletia um tom ambíguo, entre a ironia e a intenção real. O ex-presidente argentino também mencionou que, nos anos seguintes, o mesmo líder expressou interesse em anexar outros territórios, como Canadá e Groenlândia, reforçando uma postura expansionista. Essas declarações foram interpretadas como parte de uma estratégia retórica, mas também como um indicativo de prioridades geopolíticas.
A sugestão sobre o Chile chamou atenção pela abordagem informal e pelo contexto em que foi feita, levantando questões sobre as relações entre os países da região. Embora tenha sido tratada como uma brincadeira na época, a fala ganhou novo significado diante de outras declarações similares envolvendo territórios estratégicos. O episódio ilustra como comentários aparentemente casuais podem refletir visões políticas mais amplas, mesmo que não sejam necessariamente levadas adiante.