O ex-presidente, atualmente réu no Supremo Tribunal Federal (STF) por crimes relacionados a uma suposta tentativa de golpe de Estado em 2022, declarou em entrevista que não pretende deixar o Brasil. Ele mencionou estar ciente dos riscos jurídicos, incluindo a possibilidade de longas penas de prisão, mas afirmou que não fugirá. Além disso, ressaltou sua idade avançada e problemas de saúde, sugerindo que seu tempo de vida pode ser limitado. O processo contra ele ainda está em fase de instrução, sem data marcada para julgamento.
O ex-mandatário também criticou o que chamou de “perseguição política”, citando investigações envolvendo familiares e aliados. Ele está inelegível até 2030 por decisão do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), mas já manifestou interesse em reverter essa situação para participar das eleições de 2026. Enquanto isso, aliados cogitam estratégias para evitar consequências jurídicas, incluindo possíveis saídas do país, como ocorreu em momentos anteriores.
Em fevereiro de 2024, o ex-presidente teve seu passaporte apreendido durante uma operação do STF, buscando refúgio temporário na embaixada de um país aliado. A ação foi desencadeada após um acordo de colaboração premiada envolvendo um militar próximo a ele. O ex-líder nega qualquer estratégia de fuga e afirma que seus contatos com autoridades estrangeiras são diplomáticos. O caso continua em andamento, com repercussões políticas e jurídicas em aberto.