O ex-presidente dos Estados Unidos voltou a defender, em suas redes sociais, a redução das taxas de juros pelo Federal Reserve (Fed). Em publicação nesta sexta-feira (2.mai.2025), destacou a queda nos preços da gasolina, alimentos e energia, além do fortalecimento do emprego, argumentando que a ausência de pressões inflacionárias justificaria um corte nas taxas. Atualmente, os juros estão entre 4,25% e 4,5%, e o próximo encontro do comitê monetário para discutir ajustes está marcado para os dias 6 e 7 de maio.
O ex-mandatário já havia feito pedidos semelhantes anteriormente, alertando para o risco de desaceleração econômica caso o Fed não aja. Suas críticas ao atual presidente do banco central, por quem foi indicado em 2017, remontam ao seu primeiro mandato, especialmente durante a pandemia, quando considerou as medidas de estímulo insuficientes. Na época, os juros foram reduzidos a níveis próximos de zero, mas os estímulos posteriores contribuíram para um pico inflacionário em 2022.
A relação entre o ex-presidente e a política monetária do Fed permanece tensa, com divergências públicas sobre o ritmo adequado de ajustes. Enquanto ele defende cortes imediatos para evitar uma desaceleração, o banco central mantém cautela após os efeitos inflacionários observados nos últimos anos. O cenário econômico atual, com queda em alguns preços, reacende o debate sobre os próximos passos da autoridade monetária.