O ex-presidente da Confederação Brasileira de Futebol (CBF) solicitou ao Supremo Tribunal Federal (STF) a suspensão das eleições convocadas para o dia 25 de maio, que definirão o novo comando da entidade. O pedido foi feito após ele ser afastado do cargo por decisão judicial, que considerou denúncias de irregularidades em acordos anteriores. Sua defesa argumenta que o pleito deve ser adiado até o julgamento definitivo do STF, marcado para 28 de maio, sobre a legalidade de tais acordos, evitando riscos de nulidade e consequências institucionais.
O caso remonta a um acordo homologado pelo ministro Gilmar Mendes em fevereiro, que encerrou disputas judiciais relacionadas à eleição do ex-presidente. No entanto, o Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJRJ) considerou o Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) ilegal, levando ao seu afastamento. O STF havia concedido liminar para mantê-lo no cargo, mas a decisão do TJ-RJ reacendeu a controvérsia, com críticas sobre a legalidade do processo.
Agora, a decisão sobre a suspensão das eleições cabe ao ministro Gilmar Mendes, que também analisa o pedido para o retorno do ex-presidente ao comando da CBF. O desfecho pode impactar não apenas a gestão da entidade, mas também a estabilidade institucional do futebol brasileiro, em meio a disputas que envolvem o Ministério Público e federações estaduais. O caso segue sem data definida para julgamento.