Ednaldo Rodrigues renunciou ao processo que buscava reverter seu afastamento da presidência da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), optando por encerrar a disputa judicial para “pacificar o futebol brasileiro”. Em sua petição, ele destacou conquistas de sua gestão, como receita recorde de R$ 1,5 bilhão em 2024 e a renovação do contrato com a Nike até 2038, mas afirmou que a instabilidade jurídica prejudicava o esporte e sua vida familiar. O movimento também visa permitir a eleição de um novo presidente sem obstáculos, desejando sucesso ao candidato único, Samir Xaud.
A decisão encerra uma ação no Supremo Tribunal Federal (STF), que havia sido aberta após o Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJ-RJ) determinar seu afastamento devido a suspeitas de falsificação em um acordo anterior. O caso envolvia a autenticidade da assinatura de um dos envolvidos, questionada por perícias e laudos médicos. Com a desistência, a eleição marcada para 25 de maio deve prosseguir sem interrupções, com Xaud como único postulante ao cargo.
A crise na CBF reflete tensões entre grupos que buscam influência na entidade, com Ednaldo alegando que sua saída visa romper com disputas políticas e garantir transparência. A assembleia eleitoral ocorrerá de forma híbrida, permitindo participação remota devido aos jogos do Brasileirão. O episódio encerra um capítulo conturbado na gestão do futebol nacional, enquanto a entidade se prepara para uma nova fase sob nova liderança.