O ex-presidente da Confederação Brasileira de Futebol (CBF) anunciou a desistência de um recurso no Supremo Tribunal Federal (STF) contra sua destituição do cargo. A decisão foi comunicada ao ministro relator do caso, com o objetivo de restaurar a paz no futebol nacional. Em sua manifestação, ele citou o impacto negativo de rumores em sua vida familiar e reforçou que as acusações contra ele seriam motivadas por resistência às mudanças implementadas na entidade.
A eleição para a presidência da CBF, marcada para o próximo domingo (25), terá uma única chapa registrada até o momento, liderada por um representante da Federação Roraimense de Futebol. O ex-presidente afirmou que não concorrerá ao cargo e desejou sucesso ao futuro gestor. A intervenção na CBF ocorreu após questionamentos sobre a validade de um acordo judicial que o mantinha no comando da entidade.
O ex-presidente nega qualquer irregularidade e atribui as críticas a sua trajetória e perfil, destacando que sua origem e cor são fatores de resistência em certos setores do futebol. Sua defesa alega que ele é vítima de movimentos de exclusão política, mas optou por encerrar a disputa jurídica para evitar maiores conflitos. O caso gerou repercussão, mas a decisão de desistir do recurso sinaliza um possível novo capítulo para a entidade.