O ex-presidente da CBF afastado do cargo pediu ao ministro do STF a anulação da eleição convocada pelo interventor atual, marcada para 25 de janeiro. Ele argumenta que o pleito representa um risco institucional, citando uma decisão do Supremo prevista para 28 de maio que julgará a validade da eleição de 2022, que o manteve no poder. Além disso, classificou seu afastamento como uma intervenção ilegítima e ilegal, reforçando que a manutenção do cronograma atual pode criar conflitos de governança no futebol brasileiro.
Em seu pedido, solicitou também a suspensão da decisão que o removeu da presidência e a retirada do interventor do cargo, sugerindo um diretor mais antigo da entidade para assumir interinamente. Seu argumento baseia-se no estatuto da CBF, alegando que a intervenção fere as regras da instituição. A defesa destacou que, caso o STF valide o acordo homologado em 2022, os efeitos da eleição convocada pelo interventor seriam automaticamente anulados.
Nesta sexta-feira, os advogados ajustaram o rito processual após um recurso inicial ter sido questionado nos bastidores, já que o ex-presidente, tecnicamente afastado, não poderia usar o nome da CBF. O novo pedido busca incluí-lo como terceiro interessado no processo e reforça a solicitação para barrar tanto a intervenção quanto a eleição. O caso segue sob análise do STF, com possíveis impactos na gestão do futebol nacional.